Entrevista com Marcio Mansour, COO da BigBet para a YogoNet
Operada pela BIG Brazil (holding que detém os direitos das marcas da Caesars Entertainment e William Hill U.S. no Brasil), a BigBet é uma das casas de apostas que obteve a licença do Ministério da Fazenda para atuar no mercado regulado.
Durante o BiS SiGMA Americas 2025, realizado no começo de abril, em São Paulo (SP), o Yogonet conversou com Marcio Mansour, COO da BigBet. Ele afirmou que vê muito espaço para inovação no setor e que o começo da operação com a nova plataforma tem trazido “resultados surpreendentes”.
Confira:
A BigBet foi lançada oficialmente em março. Como você avalia esse começo de operação da plataforma?
Os nossos resultados têm sido surpreendentes, com uma crescente absurda. A aceitação tem sido boa e o público tem gostado bastante da plataforma. Temos feito a análise, e os índices são extremamente surpreendentes, especialmente do ponto de vista de retenção, o que nos mostra que estamos no caminho certo.
A BigBet foi lançada em um momento no qual já há várias bets estabelecidas. Qual é o diferencial nesse caso para conseguir se destacar no mercado tão competitivo e que já está tão dominado em termos de patrocínio e publicidade?
Vejo o mercado brasileiro e os operadores fazendo a parte de aquisição muito bem feita, mas ainda vejo pouca inovação do ponto de vista de retenção. Existe muita criatividade em CRM, vejo bons fluxos em gamificação nos programas de fidelidade. Mas, ainda assim, existe espaço para ser inovador. E é isso que a gente vai tentar fazer, é isso que a gente vai implementar na BigBet e que eu ainda não tenho visto nos operadores nacionais. Eu não posso falar o que é porque a gente ainda não implementou.
A regulamentação trouxe várias exigências. Por exemplo, reconhecimento facial, Qual foi a etapa mais desafiadora para vocês na hora do lançamento, o ponto mais desafiador que vocês tiveram que se adequar?
Do ponto de vista da empresa, a gente não viu muitas complexidades em termos da regulamentação em si. Nada que fosse visto como um grande desafio, até porque a gente tem profissionais experientes. Eu mesmo morei dez anos no exterior e já tive experiências em mais de 15 mercados regulados em todos os continentes. Então, nada foi muito uma novidade.
Acho que talvez a maior dificuldade tenha sido a curva de aprendizado do próprio regulador e talvez uma sinergia um pouco melhor fosse esperada entre o regulador e, principalmente, os laboratórios autorizados para emitir certificações, certificação do jogos, certificação de integração, certificação de plataforma. Acho que existe muita controvérsia ainda nesse relacionamento específico entre credenciados, regulador e laboratórios que precisa ser sanada.
A BigBet é operada pela BIG Brazil. Como o lançamento se encaixa na estratégia da empresa aqui no país?
A BigBet sempre fez parte dos nossos planos para o Brasil: ela tem um apelo mais popular, mais democrática, digamos assim. A gente está entrando no mercado com o objetivo principal de demonstrar para a população em geral que é possível não ser mais do mesmo ‒ trazer experiências novas, democratizar um pouquinho mais, principalmente, programas, que, na maioria das vezes, são chamados de programa VIP, que são baseados exclusivamente nas questões financeiras do jogador.
Vamos trazer algumas inovações nesse sentido para tentar democratizar um pouquinho mais e trazer melhores experiências não só para os jogadores de alto valor, mas como jogadores de médio e baixo valor também.
No começo do ano, a BIG Brazil e o setor como um todo tiveram uma grande perda com o falecimento do André Feldman. Você chegou a trabalhar com ele?
Sim, o André foi quem me recrutou. Era um grande amigo, um amigo pessoal, não só um colega de empresa. É uma perda enorme. Na verdade, a gente ainda está se recuperando do que aconteceu. Era o grande sonho dele, era o grande projeto da vida dele. Acho que todos criaram um sentimento de “vamos concluir o projeto da vida do André e da Juliana. Vamos levar esse sonho para o público e fazer com que seja algo relevante, que seja engrandecedor, de certa forma, para a população”.
Quer saber mais? leia mais aqui. Para informações adicionais sobre o setor, recomenda-se a leitura do Jornal do Comércio, que traz notícias atualizadas sobre o mercado de apostas. Além disso, você pode conferir detalhes sobre a CPI das Bets e suas propostas para combater o vício em apostas e proteger os jovens, e também sobre as Apostas Esportivas no Brasil, que falam sobre a transformação do mercado e as tendências regulatórias.
Link da entrvista completa: Marcio Mansour: “BigBet entra no mercado com o objetivo de demonstrar que é possível trazer experiências novas e não ser mais do mesmo” | Yogonet Brasil